Um velho matuto tentava apagar um fogo em sua roça de milho, viu uma cobra que estava se queimando em meio as chamas e decidiu tirá-la do fogo. Mas quando o fez, a cobra o picou.
Pela reação de dor, o matuto o animal que caiu de novo no fogo. Ele tentou tirá-la e, novamente a cobra o picou.
Um estudante que estava observando se aproximou do matuto e lhe disse:
— Desculpe-me, mas você é teimoso! Não entende que todas as vezes que tentar tirá-la do fogo ela irá picá-lo?
O matuto respondeu:
— A natureza da cobra é picar, e isto não vai mudar a minha, que é ajudar.
Então, com a ajuda de um galho o matuto tirou a cobra do fogo e a salvou.
Disse o matuto ao estudante:
- Jamais mude a sua natureza se alguém te fizer algum mal, não perca sua essência, apenas tome as suas precauções. Preocupe-se mais com a sua consciência do que com a sua reputação.
Afinal a sua consciência é o que você é, e a sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam, não é problema seu... é problema deles.
Enquanto isso na cidade próxima, uma garota, neta do matuto, trabalha exaustivamente em um escritório de contabilidade.
Leila tem uma rotina muito pesada. Entra as 8:00 em ponto e só consegue sair do escritório depois das 20:00h. Chegando em casa precisa ainda preparar algo para comer, cuidar do filho adolescente e do marido imprestável.
Dentre os funcionários é de longe a que mais trabalha e a que menos ganha. Isso não é novidade, já que nos últimos dois empregos ela também era tratada desta forma, muito trabalho e pouco recebimento.
A reputação da Leila chegou até o gerente atual, por conhecidos comuns. Ele a convidou, entrevistou e contratou. Nós a conhecemos, e ela realmente acredita que deve sempre se dedicar ao trabalho, mesmo que mal reconhecida economicamente pela chefia direta.
Dizemos que a reputação sempre antecede a nossa chegada. E neste caso da Leila, a sua reputação que motivou a contratação foi que ela trabalha muito e recebe pouco.
Com estes dois casos acima algumas dúvidas nos vêm à mente: Até quanto devemos nos preocupar com a reputação e até quanto devemos acreditar em nossa consciência?
Como reputação é o que pensam de nós e consciência é o que pensamos de nós mesmos, dificilmente serão a mesma coisa na maioria dos casos.
Obviamente quanto mais parecido, o que pensam de nós com o que pensamos de nós mesmos, mais fácil será manter o nosso progresso pessoal e profissional.
Dependendo da personalidade do indivíduo, ele dará mais importância à sua consciência que à sua reputação. Já outros indivíduos se importarão mais com o que as pessoas pensam dele do que o que ele pensa de si mesmo.
Muitas vezes, como no caso da Leila, a consciência não ajuda no seu próprio desenvolvimento. Se ela desse ouvidos e entendesse o sinal de sua reputação, poderia tomar ações para mudar a situação e melhorar a sua qualidade de vida com uma remuneração maior pelo serviço executado.
Observamos muitos negócios e empresas que não prosperam por não possuírem procedimentos e ferramentas adequadas de medir a sua própria reputação no mercado em que atuam.
Elas geralmente se mantêm focadas nos conceitos que tem de seus próprios negócios e não ouvem as “vozes” do mercado, seus clientes e parceiros.
Para as empresas a falta de atenção aos sinais do mercado é similar a falta de atenção que certas pessoas dão aos sinais de amigos e conhecidos.
Ancorados no conceito de autoestima, muitas vezes nos fechamos às opiniões de amigos e familiares que só queriam nos ajudar a melhorar algum aspecto de nosso comportamento ou forma de pensar.
Da mesma forma outras vezes damos atenção demais a pessoas de nosso círculo de amizades e não seguimos nossa consciência para tomarmos decisões sobre a nossa forma de agir e pensar.
Empresas também cometem este tipo de engano. Ouvir demais ou ouvir sem interpretar as opiniões do mercado pode também levar à decisões erradas na condução de projetos, definições de produtos e serviços, enfim, pode abreviar iniciativas que tinham muita possibilidade de sucesso.
Não existe uma receita perfeita ou decisões fáceis neste tipo de escolha. Ouvir e seguir a reputação, sendo a voz do mercado ou a consciência, sendo a voz própria, podem ser diferentes e exigir um certo risco na decisão escolhida.
Se a reputação coincidir com o próprio entendimento, isto é, a consciência, esse é o melhor dos mundos. Fica muito fácil tomar decisões.
A sua reputação pode ser boa ou pode ser ruim, dependendo da conformidade de seus atos e palavras e assim, como as pessoas o conhecem. Se conseguir uma boa reputação é difícil, pois as pessoas demoram a reconhecer e promover boas atitudes, perdê-la é muito fácil, pois as pessoas não demoram à espalhar más atitudes.
É preciso haver coerência entre as estratégias de marketing da empresa, a forma como ela se posiciona no mercado e como atende seus clientes.
Você entrega o que promete? Suas propagandas, divulgações e conteúdo estão de acordo com o que de fato a sua marca proporciona? Qual é a mensagem que se ouve de seus clientes? Como anda a reputação da sua empresa?
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